tireoide

A tireoide é uma glândula que fica na região anterior do pescoço, e tem um formato semelhante ao de uma borboleta. É responsável pela produção dos hormônios T3 e T4 (tri-iodotironina e tiroxina, respectivamente) que agem em nosso corpo e metabolismo durante toda nossa vida.

A função desses hormônios está relacionada com o desenvolvimento normal dos tecidos cerebral e somático nos fetos e recém-nascidos. Após o nascimento, em todas as idades, eles regulam o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras.

Além disso, o T3 e T4 interagem com hormônios da hipófise que estimulam outros processos em nosso organismo, como a ovulação, por exemplo. E é por isso que possuem papel fundamental no crescimento e desenvolvimento das crianças, ciclo menstrual, humor, na regulação da temperatura corporal, fertilidade, gasto energético, memória, entre outros.

Tireoide

As doenças da tireoide são mais comuns nas mulheres, no entanto, os distúrbios da glândula também se manifestam em homens e crianças.

As alterações da tireoide podem ser associadas a dois fatores:
Ao funcionamento: produção deficiente de hormônio (hipotireoidismo); ou excesso (hipertireoidismo).

À estrutura: presença de nódulos, aumento do volume difuso da glândula (bócio), ou câncer de tireoide. O diagnóstico das alterações e o tratamento devem ser feitos pelo endocrinologista.

 

Sinais de alerta que podem indicar alterações na tireoide

Os sinais e sintomas decorrentes das alterações hormonais tireoidianas podem ser muito inespecíficos. Podemos citar: cansaço excessivo, desânimo, alteração no peso, dores musculares, perda de memória, irregularidade menstrual, inchaço, variações no humor, constipação e alterações na pele.

O surgimento de nódulos de tireoide também é comum. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, estima-se que 60% dos brasileiros, em algum momento da vida, terão nódulos na tireoide. Contudo, isso não significa que algum tipo de câncer irá desenvolver-se.

 

Importância das consultas periódicas

A avaliação e o acompanhamento do médico endocrinologista são essenciais. Quando os nódulos são identificados, o médico encaminha o paciente para fazer uma série de exames, entre eles: exames de sangue para verificar se há alterações na função tireoidiana (TSH, T4 Livre); exames de imagem (ultrassonografia) e, em alguns casos, a cintilografia. Dependendo das características ultrassonográficas, será necessário realizar a punção do nódulo, exame feito com o auxílio do ultrassom.

Esses exames auxiliam o endocrinologista a identificar se os nódulos na tireoide são malignos ou não. A punção é realizada por meio de uma agulha fina que é introduzida no nódulo para a retirada de uma pequena parte do tecido ou do líquido existente, e permite identificar a natureza da lesão, diferenciando nódulos benignos ou malignos.